quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

REFLEXÃO DO SÉTIMO SEMESTRE DO CURSO – PEAD – 2009/2


ÚLTIMAS REFLEXÕES DO CURSO DE PEDAGOGIA

O sétimo semestre é mais um semestre marcado por um bloco de interdisciplinas que é possível estabelecer uma co-relação entre elas, além de ser o último semestre do curso com conteúdo de estudo, pois o oitavo semestre será dedicado à prática de estágio e o nono para o Trabalho de conclusão do Curso (TCC).

Em Seminário Integrador VII analisamos e refletimos os Projetos de Aprendizagens (PA) desenvolvidos, também conhecemos as Arquiteturas Pedagógicas, concebidas como propostas inovadoras a serem utilizadas nas nossas práticas pedagógicas.

Na interdisciplina de “Didática, Planejamento e Avaliação” foi possível perceber a importância que tem o planejamento para o êxito do processo de ensino e aprendizagem, destacando a avaliação como uma função diagnóstica no monitoramento das aprendizagens.

A “Língua Brasileira de Sinais” foi a interdisciplina que se apresentou mais significativa para as minhas aprendizagens, pois praticamente tudo o que vimos da história dos surdos ao longo dos tempos, as informações, as dificuldades e como essa questão se apresenta atualmente, foi novidade para mim.

Em relação a Educação de Jovens e Adultos (EJA), devo confessar que foi muito interessante realizar a pesquisa de levantamento de dados sobre esse tipo de aluno, no caso, jovens e adultos que trazem consigo histórias e experiências, e que se encontram em sua grande maioria inseridos no mundo do trabalho. Foi maravilhoso conhecer as características desses alunos e socializar com as colegas do curso, na forma de apresentação de painéis, como foi feito.

Julgo ainda importante destacar os estudos desenvolvidos nesse período de alguns “mestres”, como: Comênios com sua “Didática Magna” e Freire com os “Temas Geradores”. Ambos intelectuais de destaque na história da educação, apesar de épocas tão distintas.

Concluo as reflexões desse “Portfólio de Aprendizagens” com a convicção de que nesses quatro anos e meio de dedicação ao curso de Pedagogia construí grandes e significativas aprendizagens, que com toda a certeza serviram para que eu pudesse refletir e ousar inovações em minhas práticas pedagógicas em benefício das aprendizagens dos meus alunos.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

REFLEXÃO DO SEXTO SEMESTRE DO CURSO – PEAD – 2009/1


DIVERSIDADES / INCLUSÃO

Os estudos, as discussões e reflexões neste semestre giraram em grande parte sobre as questões étnicas raciais e a educação de pessoas com necessidades especiais. Essas diversidades estão presentes no ambiente escolar. Poder estudá-las, confrontando as teorias com a realidade do nosso cotidiano foi bastante satisfatório e significativo. A partir das leituras, discussões em fóruns e realização de atividades práticas foi possível compreender melhor todos os aspectos que envolvem essas questões.

Neste semestre percebi uma estreita relação entre as interdisciplinas trabalhadas, principalmente entre Psicologia II, Necessidades Educacionais Especiais e as Questões Étnicas Raciais. Os estágios de desenvolvimento da criança, conforme os estudos de Piaget, estudados na interdisciplina de psicologia II podem ser relacionados tanto com as questões étnicas raciais quanto com as questões de necessidades educacionais especiais. Crianças da mesma idade podem se encontrar em diferentes estágios de desenvolvimento, pois, situações, por exemplo, de sentimento de baixo estima, muito comum em crianças negras, bem como também problemas neurológicos, podem atrapalhar significativamente o desenvolvimento normal de uma criança. Nessas situações a construção das estruturas cognitivas fica comprometida, não acompanhando o desenvolvimento cronológico da criança.

Ainda nesse semestre construímos o “Dossiê de Inclusão”, que consistiu em reflexões e relatos da experiência e convivência com alunos com necessidades educacionais especiais, no caso de inclusão. Podemos saber um pouco mais sobre as deficiências físicas e mentais, bem como também todas as possibilidades e necessidades que esses casos requerem.

Na interdisciplina de Seminário Integrador VI, as reflexões e discussões da temática relacionada a “ética” também acrescentou importantes saberes para o nosso exercício docente. E para concluir, no meu ponto de vista, este foi um semestre dedicado ao estudo da diversidade em geral.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

REFLEXÃO DO QUINTO SEMESTRE DO CURSO – PEAD – 2008/2

SEMESTRE DOS PROJETOS DE APRENDIZAGENS

Começamos este quinto semestre, na interdisciplina de Seminário Integrador V, com o planejamento da ocupação do nosso tempo. Planejar como o nosso tempo vai ser ocupado está diretamente relacionado com o planejamento de nossas aulas, pois um planejamento bem organizado facilita o gerenciamento da execução das tarefas e com mais qualidade.

Também neste semestre realizamos a experimentação dos Projetos de Aprendizagens, PA. Desenvolvemos ao longo do semestre dois projetos de aprendizagens. Um na interdisciplina de “Seminário Integrador V” e outro em “Psicologia da Vida Adulta”. Ambos me oportunizaram experimentar na prática todos os aspectos que envolvem a construção das aprendizagens através desse tipo de proposta, como por exemplo: a curiosidade, no caso a pergunta geradora da investigação; a pesquisa; as buscas pelas respostas; as dúvidas e as certezas sobre o assunto em questão. Com essa prática pude concluir que a proposta de trabalhos com Projetos de Aprendizagens está relacionada com a questão da construção do conhecimento, pois nessa proposta o aluno não recebe respostas prontas para as suas dúvidas, ao contrário, tem que ir em busca das respostas para seus questionamentos, construindo assim as suas aprendizagens e concepções.

Ainda neste semestre ampliamos o nosso entendimento sobre o funcionamento do Sistema Educacional Brasileiro. A partir dos estudos desenvolvidos nas interdisciplinas de “Organização do Ensino Fundamental” e “Organização e Gestão da Educação” tive a oportunidade de aprofundar os conhecimentos no que diz respeito ao PPP (Projeto Político Pedagógico) da escola, o documento que orienta todas as ações desenvolvidas no ambiente escolar. Pode-se dizer que o PPP é a identidade da escola. Pude também, observar e refletir sobre como se apresenta na escola a questão da Gestão Democrática. E ainda mais, relacionar todo esse processo de democratização com os estudos sobre as Diretrizes, que na verdade são importantes princípios norteadores para toda a organização e gerenciamento da escola.

Na interdisciplina “Psicologia da Vida Adulta” construí aprendizagens significativas sobre os comportamentos que evidenciam as diversas fases da idade adulta, descritas por Erikson. Entre muitas das atribuições dessa fase destaco a responsabilidade como a mais importante, que, no meu ponto de vista está relacionada diretamente com a participação na vida escolar dos filhos e na atuação coletiva da comunidade escolar, contribuindo assim, com o êxito de uma verdadeira gestão democrática.

sábado, 30 de outubro de 2010

REFLEXÃO DO QUARTO SEMESTRE DO CURSO – PEAD – 2008/1

DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES PRÁTICAS IMPULSIONADAS PELA TEORIA

A primeira postagem que eu fiz no blog neste quarto semestre foi uma reflexão sobre a “Apresentação do Portfólio de Aprendizagens”. Esta atividade foi realizada no semestre anterior (3º semestre). Nesta postagem intitulada “Reflexão” menciono a grande aprendizagem que obtive no campo pessoal que foi a produção de slides.

A partir das atividades práticas que desenvolvi com meus alunos, sendo que, algumas delas, por sugestão das diversas interdisciplinas do curso, passei a fazer registros fotográficos. Essas fotos serviam como evidência das aprendizagens que eram postadas no blog. Além disso, também percebia que os alunos ficavam muito felizes quando eram fotografados. Devo confessar que antes de começar no curso eu não tinha o hábito de fotografar meus alunos, isto eu fazia muito pouco, mas depois passou a fazer parte das minhas práticas.

Não posso também deixar de mencionar o grande desafio que foi para eu aprender todo o processo que envolve desde a foto até a postagem do slide, tais como: tirar a foto, passar para o computador, montar o slide e postá-lo. Isto tudo no início era muito complicado, mas depois que aprendi passei a sentir uma enorme satisfação em fotografar e produzir os slides, tanto que fiz vários.

Com as interdisciplinas deste quarto semestre: “Representação do mundo pela matemática, Representação do mundo pelas ciências naturais e Representação do mundo pelos estudos sociais”, pude perceber o quanto é importante trabalharmos os diversos conteúdos de forma integrada. Isto é possível conferir em uma de minhas postagens do blog, “DO ACASO A INTENÇÃO”, onde relato o desenvolvimento de uma aula de geografia em que envolvi os conceitos que estávamos estudando na interdisciplina de matemática.

Ainda revisando as postagens do meu blog, percebo que foram muitas as atividades que desenvolvi com meus alunos por incentivo das interdisciplinas deste semestre. As saídas de campo: “Visita à Aldeia Indígena Kaingang e o Passeio no Barco Martim Pescador pelo Rio dos Sinos” foram muito significativas, tanto para mim como para meus alunos. Construímos aprendizagens relacionadas às ciências, estudos sociais, questões ambientais, espaço e tempo de uma forma prazerosa. Nestes passeios foi possível visualizar concretamente como se apresentam esses espaços e as questões que os envolvem. Enfim, foi uma experiência extraordinária. Seguidamente, esses alunos que em grande maioria se encontram na 6ª série, quando me encontram pela escola, fazem comentários sobre os passeios que realizamos na 4ª série.

Fica evidente que as aprendizagens realmente significativas são aquelas que os alunos constroem a partir de seu envolvimento com as questões de estudo, fazendo observações, reflexões e trocas para formar os próprios conceitos.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

REFLEXÃO DO SEGUNDO SEMESTRE DO CURSO – PEAD – 2007/1

SOLICITAÇÃO DE COMPLEMENTAÇÃO

Querida Cátia!

No comentário que fizeste as reflexões deste semestre do curso, 2007/1, solicitas que eu faça a complementação da postagem utilizando como material de análise os “Blogs - Portifólios de Aprendizagens”. Informo que os Blogs – Portifólios de Aprendizagens foram construídos no 3º semestre, 2007/2. Faço referência a este assunto nas reflexões do 3º semestre, conforme é possível conferir abaixo.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

REFLEXÃO DO TERCEIRO SEMESTRE DO CURSO – PEAD – 2007/2

DIVERSAS EXPRESSÕES ARTÍSTICAS / AS APRENDIZAGENS REFLETIDAS NA PRÁTICA.

Neste semestre do curso foi dado início à construção do “Portifólio de Aprendizagem – Blogs”. A partir do filme “Doze homens e uma sentença”, na interdisciplina “Seminário Integrador III”, podemos discutir e entender o que representam argumentos e evidências. O entendimento desses elementos foi indispensável para a demonstração de nossas aprendizagens docentes e discentes, através das postagens no “Portifólio de Aprendizagem”.

Este semestre também favoreceu para que eu construísse grandes aprendizagens no campo das artes (poesia, teatro, literatura, música, lúdico...). Essas aprendizagens serviram para o meu desenvolvimento pessoal e enriquecimento de minhas práticas pedagógicas.

Todas as interdisciplinas trabalhadas neste período, sem exceção, me incentivaram a desenvolver com meus alunos pelo menos uma atividade prática relacionada às aprendizagens construídas, isto é, a medida que eu ia construindo os saberes no curso transportava-os para a prática da sala de aula.

A partir da releitura da obra de Velásquez “As Meninas”, na interdisciplina de Artes Visuais, passei a valorizar mais as ilustrações que os livros de história trazem, nesse sentido, provoquei os alunos para a observação e interpretação dessas ilustrações, que na verdade são obras de arte que retratam o cotidiano de determinadas épocas da história.

Revisando minhas postagens percebo que nesse semestre desenvolvi com meus alunos diversas atividades na perspectiva de integração das teorias com a prática. Entre elas destaco a Visita a 6ª Bienal – Porto Alegre, que no meu ponto de vista foi a atividade mais significativa que fiz com meus alunos.

As leituras, as reflexões, as discussões e os trabalhos na disciplina de “Música na Escola” me proporcionaram o entendimento teórico do qual eu precisava sobre o assunto. Nessa época fiz postagens no meu Portifólio de Aprendizagens referenciando a grande importância que essas aprendizagens exerceram na minha vida pessoal e profissional, segue o fragmento: “Com a leitura do texto: “Porque você ouve tanta porcaria?”, obtive uma aprendizagem bastante significativa, porque era exatamente o que eu precisava saber para sanar minhas inúmeras dúvidas e incertezas a respeito das músicas atuais sem qualidade e como funciona o Mercado Fonográfico no Brasil”.

E, para concluir, posso dizer que fiquei muito satisfeita com as aprendizagens adquiridas neste semestre, pois foram realmente significativas em minha vida.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

REFLEXÃO DO SEGUNDO SEMESTRE DO CURSO – PEAD – 2007/1


SEMESTRE DEDICADO À HISTÓRIA: DA INFÂNCIA, DA PSICANÁLISE, DA ESCOLA E DA ALFABETIZAÇÃO.


Este semestre contribuiu muito para a minha interação com as novas tecnologias, como a criação de blogs. Eu desconhecia a existência do blog, na verdade nem sabia do que se tratava. Mas na interdisciplina “Seminário Integrador II” não só pude conhecer os blogs como também aprendi a postar nesses espaços que a tecnologia da informática e informação nos disponibiliza.

A interdisciplina “Escolarização, Espaço e Tempo na Perspectiva Histórica” me oportunizou a fazer uma retrospectiva da minha vida, através da construção de uma linha do tempo. Isso me transportou a boas lembranças de tempos e espaços passados. Associado ainda a esta disciplina pude aprofundar mais o meu conhecimento sobre a história da evolução da escola (Maquinaria Escolar) e, principalmente ler, entender e refletir sobre o documento: “Manifesto dos Pioneiros”, que conhecia, mas até então nunca havia feito uma reflexão mais profunda, relacionada a cronologia dos acontecimentos históricos.

Além disso, com a Interdisciplina “Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia I” pude revisar, talvez resignificar as aprendizagens construídas lá no tempo do magistério sobre psicanálise e as teorias de Freud, que agora, em outros tempos, principalmente de atuação doscente, consigo lançar um olhar direcionado para com os meus alunos. Igualmente também faço referência a compreensão que tive da “Psicogênese da Escrita” de Emília Ferreiro e Ana Teberosky.

sábado, 9 de outubro de 2010

REFLEXÃO DO PRIMEIRO SEMESTRE DO CURSO – PEAD – 2006/2

PERÍODO MARCADO PELA DESACOMODAÇÃO


Derrepente me deparo com o último semestre do curso de Pedagogia à Distância. Tempo de muita alegria, mas também muito trabalho a ser realizado. Período de tecer o trabalho de conclusão para obter o tão esperado título de graduação.

Fazer o Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) consiste em rever de forma reflexiva as aprendizagens e experiências adquiridas nas diversas interdisciplinas trabalhadas ao longo destes quatro anos.

Quando iniciamos o curso em 2006, 2º semestre, lembro que eram grandes as minhas expectativas principalmente em relação a modalidade como o curso se apresentava, à distância. Confesso que nessa época entendia muito pouco da tecnologia da informática, posso dizer que encontrava dificuldade até no manuseio com o mouse.

As interdisciplinas deste primeiro semestre contribuíram muito para a minha familiarização com os meios tecnológicos, com destaque especial para a interdisciplina “Educação e Tecnologias da Comunicação e Informação - TICs”.

Neste primeiro semestre do nosso curso as interdisciplinas: “Educação e Tecnologia da Comunicação e Informação (TICs); Escola, Cultura e Sociedade – Abordagem Sociocultural e Antropológica; Escola Projeto Pedagógico e Currículo e Seminário Integrador, consistiram-se, no meu ponto de vista, como uma introdução ao curso, dando-nos um “norte” para o entendimento da caminhada que estávamos iniciando. Foi neste semestre que aprendi a utilizar os meios tecnológicos da informática e da internet. Também foi nos proporcionado o contato com o Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola, no qual pudemos conhecer e analisar melhor o seu conteúdo. Além disso, esse semestre foi marcado por grandes movimentos de desacomodações pessoais e profissionais, principalmente em relação a organização do tempo. Enfim, foi um período de grandes mudanças e aprendizagens.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

INDISCIPLINA NA ESCOLA


Nos dias atuais existe uma problemática bastante comum, por isso é uma constante, afligindo os mais diversos estabelecimentos de ensino, ou seja, a questão da indisciplina dos alunos cuja a incidência ocorre indiscriminadamente desde a pré-escola, estendendo-se ao longo de todo o esnsino fundamental, evidenciando-se quer na rede pública municipal, na rede estadual ou na rede de ensino privado.

Portanto, a presença dos alunos indisciplinados ocorre em todas as esferas, independentemente dos padrões econômicos ou sociais.

A questão da indisciplina escolar é complexa e bastante abrangente, pois ao analisá-la precisamos entender suas causas e origens para assim melhor compreendê-la.

Muitas vezes a indisciplina de uma liberdade mal usada, desequilibra o contexto pedagógico, prejudicando o seu funcionamento.

Antes de qualquer análise, é preciso que se faça uma leitura da família que está por trás deste aluno, se a mesma se faz presente, qual o seu nível de cobrança, como a escola é concebida para esses pais, qual o papel da escola e do professor dentro desse contexto, enfim... até que ponto a família contribui para o equilíbrio dessa criança e qual o seu comprometimento junto à escola.

Na turma com a qual realizei estágio alguns alunos apresentaram problemas de indisciplinas, algumas vezes a problemática era resolvida com o diálogo, combinações e muito afeto. Em outras situações se fez necessário a chamada da família.

Pude perceber que quando os pais são presentes na vida das crianças o problema é amenizada. É importante que a família, ou os responsáveis trabalhem em parceria com a escola, só assim teremos a possibilidade de juntos trilhar um caminho tendo a convicção que a mudança é possível.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

O LIVRO DIDÁTICO

Durante esse período de estágio em busca de atividades para os planejamentos das aulas, pude conhecer e analisar melhor os conteúdos e sugestões de atividades que trazem atualmente os livros didáticos.

Constatei que em muitos deles os assuntos são bem elaborados, bem pensados, abordando uma determinada temática de forma interdisciplinar, constituindo uma verdadeira arquitetura pedagógica. Percebi que a maneira como as atividades são propostas, direcionam para uma prática pedagógica de construção do conhecimento e não transmissão de conhecimento como era em tempos anteriores.

Fiz uso do livro didático em vários momentos das aulas. Para a introdução da temática “animais”, utilizei uma imagem da “Arte Rupestre” que se encontra no livro didático de matemática da turma. Fato que mostra o quanto os livros contemplam uma proposta de interdisciplinaridade.

Muitos professores têm descartado definitivamente o uso do livro didático, com isso muitas vezes perdem oportunidades importantes. Além disso, os alunos gostam de trabalhar com os livros.

Não estou fazendo uma defesa para o uso do livro didático como único recurso, mas sim como um complemento, para a introdução ou para o aprofundamento de um determinado assunto.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

APRENDENDO PORTUGUÊS COM PALAVRAS CRUZADAS

APRENDENDO PORTUGUÊS COM PALAVRAS CRUZADAS


Terminado o estágio docente, mais tempo para aprofundar as reflexões e a avaliação do que realmente foi válido e importante, no desenvolvimento das atividades durante esse período.
Referindo-me as palavras cruzadas, pode parecer um desperdício de tempo a elaboração de exercícios neste formato, mas trata-se de um recurso bastante rico para o educador, visto que se podem fazer exercícios pedagógicos específicos. Já para o aluno, é uma verdadeira ginástica cerebral, que estimula a memória e a própria autonomia do educando, pois quanto mais informações demos aos alunos, mais sede de conhecimento eles terão. Cria-se, assim, um clima descontraído de brincar e aprender, sem mencionar os conceitos lingüísticos que intrincicamente são explorados.
Com meus alunos fiz uso das palavras cruzadas contextualizadas com os conteúdos trabalhados, objetivando ampliar o vocabulário e amenizar dúvidas ortográficas, de modo a levá-los a escrita correta das palavras.
Nós, professores, temos que contribuir para a construção ortográfica convencional. Desta forma, impedindo de errar pelos cruzamentos e pelo limite de quadrinhos, o aluno chega necessariamente à autocorreção para conseguir preencher o diagrama.

domingo, 20 de junho de 2010

VENCENDO MAIS UMA ETAPA

Nesta semana, estou finalizando a 10ª semana da prática de estágio da graduação em pedagogia. Etapa fundamental dessa caminhada, talvez a mais importante. Período destinado a aplicar as aprendizagens, em comprovar as teorias.

Fazendo um “balanço geral” desse tempo de exercício docente, percebo que as angústias e inseguranças sofridas lá no início, em abril, apesar de desnecessárias fazem parte do todo de um processo de crescimento pessoal e profissional.

Esta semana também me encontrei envolvida numa confusão de sentimentos. A satisfação da “missão cumprida” e a melancolia em “devolver a turma” para a professora titular. Certamente isto também foi sentido pelos alunos, que diariamente lembravam que esta era a última semana que teríamos aula, fazendo contagem regressiva e demonstrando enorme carinho através de palavras e presentes, como:

- Vamos falar com a diretora para a senhora ficar dando aula para nós até o final do ano.

- Comprei esta bonequinha que é parecida comigo para a senhora lembrar sempre de mim.

- Essa rosa é do jardim lá de casa.

Com tudo isso, coube a mim um bom discurso para o tranqüilo retorno com a professora titular, o que foi feito no último dia com uma confraternização (festinha).

Seguramente o convívio diário com as pessoas, neste caso com os alunos a um estreitamento dos laços, e a partir disso se estabelece automaticamente relações de carinho e confiança. Foi isso que senti neste maravilhoso e gratificante período de efetivo exercício docente – período de estágio.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

TECNOLOGIA DA INFORMÁTICA

Já postei neste blog comentários e reflexões sobre a importância que a tecnologia da informática exerce na aprendizagem dos alunos, isto é, no meu ponto de vista.

Retomo o assunto por perceber o quanto as aulas no EVAM (Espaço Virtual de Aprendizagem Multimídia) agradam os meus alunos.

Veiga-Neto (2002) nos diz que as tecnologias da informática, denominada de “telemática – uma combinação da (tele) comunicação com a informática” (p.43), não só amplia o poder e os recursos da escrita linear, como também ressignifica as percepções de espaço e tempo. A escrita linear que até hoje predomina na escola, constitui e institui determinados saberes e significados na ordem de sequenciação das palavras, das linhas, das páginas e dos capítulos. A difusão da hipertextualidade nos web-site modifica os modos de ser e pensar, levando os sujeitos emergirem novos espaços para o conhecimento. Novos sujeitos vão se configurando nessa nova era.

Falar hoje em tecnologia é referir-se indiscutivelmente em tecnologias da informática, centradas no computador, na informação e no conhecimento. Os alunos com uso desses recursos, através de pesquisa, constroem seus próprios conceitos. Percebo isto quando um determinado assunto é pesquisado pelos alunos, cada um seguindo um caminho diferente, cada um buscando respostas em sites diferentes com diferentes informações. A construção das aprendizagens e a formação de conceitos se dão na socialização das informações coletadas.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

O ENSINO DA MATEMÁTICA

É bastante acentuado ainda nas escolas, o ensino da matemática baseado em cálculos de forma descontextualizada da realidade em que estamos inseridos.

Assim, é importante refletir a respeito de como a educação matemática pode colaborar, com vistas à formação cidadã.

É comum ouvir dizer que a matemática faz parte do dia a dia das pessoas. E é relativamente fácil constatar isso. A grande maioria dos seres humanos, mesmo aqueles que passam a vida sem freqüentar os bancos escolares, desenvolvem várias capacidades relacionadas ao fazer matemático. Isso porque a matemática é parte constitutiva da própria cultura humana.

As crianças estão, como todos, imersas neste mundo “matematizado”, desenvolvendo processos de aprendizagem. Que matemática ensinar, por que e para quê ensinar matemática na escola?

É necessário refletir de que maneira a matemática ensinada nas escolas contribui para a formação do indivíduo.

Nesse sentido é que trabalhei na “semana 7”, com meus alunos de estágio, pesquisa de preços do mercado local, onde as famílias realizam a maior parte de suas compras. Construímos tabelas de preços, tabelas de ofertas, fizemos cálculos, discutimos valores, enfim, resolvemos situações problemas. Os alunos realizaram as atividades com muito empenho e participação, também se divertiram muito.

Estou certa de que o currículo matemático requer reflexão do professor frente à questão do papel dos conteúdos, de quais, porque e para que ensiná-los.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

EXERCÍCIO DE REFLEXÃO

Face a atual conscientização e preocupação com o meio ambiente em todo o planeta, faz-se necessário orientar os alunos sobre a urgente necessidade de preservar os ambientes naturais e controlar a poluição, por isso, o conhecimento e a reflexão sobre essas questões são indispensáveis na formação do aluno.

Considerando a importância do exercício da reflexão e das ações conseqüentes é que tenho promovido nas últimas semanas com a turma de estágio, 4º ano, pesquisas, debates, conversas e passeios pelo quarteirão da escola, em que temos atrás uma mata onde passa o arroio Kruze. Os moradores vizinhos da escola depositam variados tipos de lixo neste local. Na ocasião do passeio os alunos demonstraram bastante espanto com a quantidade e variedade de lixo jogado neste ambiente natural belíssimo com muitas árvores, flores e pássaros.

É muito gratificante trabalhar com uma situação problema real, pois os alunos se engajam com uma participação responsável com intervenções críticas e criativas.

Tenho a convicção de que os trabalhos que desenvolvemos nestes dias possibilitaram aos alunos um novo olhar sobre a questão ambiental local.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

AVALAIAR, O “X” DA QUESTÃO.

Temida ou elogiada, a avaliação, sem dúvida, constitui uma etapa necessária ao processo ensino aprendizagem. Também através dela se apuram a eficiência das teorias, dos recursos e das práticas pedagógicas.

Numa perspectiva sócio-construtivista a avaliação não deve corresponder apenas a determinados momentos da aprendizagem dos conteúdos trabalhados, mas como um meio de o professor identificar os avanços e as dificuldades, reorientando sua prática pedagógica, num processo diagnóstico e contínuo.

A avaliação vista desta forma, me oportunizou perceber avanços na aprendizagem de um aluno da turma em que estou realizando estágio.

Desenvolvemos pesquisa sobre a hepatite, por motivo de um dos alunos da turma estar com a doença. O aluno com hepatite ficou ausente da escola por quinze dias. Na semana em que ele retornou, teve uma discussão com um colega que apresenta bastante dificuldade em assimilar as aprendizagens, além de desatento e “brigão”. No momento da discussão esse aluno disse para o colega que estava com hepatite:

- “Não vou te bater hoje, porque tu teve hepatite e tu vai levar uns quatro meses para ficar bem bom, depois tu me paga.”

Com as palavras deste aluno pude avaliar que ele produziu aprendizagens sobre o assunto estudado. Soube interpretar, realizar comparação, enfim aplicar o seu conhecimento.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

MEDIAR CONQUISTAS

Passado três semanas de trabalho com a turma de estágio, posso dizer que pude observar os alunos de perto. Assim conheci as suas principais dificuldades e também as suas potencialidades. Durante este período constatei que algumas dificuldades são uniformes na turma, como a leitura, a interpretação e a escrita.

Entendo que essas dificuldades não serão superadas de forma espontâneas pelos alunos. Percebo a necessidade de um planejamento que permite que eles criem novas possibilidades daquilo que já conhecem e que também favoreça uma aprendizagem com mais autonomia, pois numa postura construtivista defendida por Piaget, o aluno só se apropria do conhecimento quando este se torna objeto de sua ação e reflexão. Nesse sentido me sinto desafiada em agir como mediadora das conquistas destes alunos, favorecendo a interação com as diferentes formas de linguagem que são praticadas pela nossa sociedade, trabalhando com o lúdico e respeitando a produção e a caminhada de cada um.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

ESCOLA X TECNOLOGIA

Costumamos no nosso grupo da escola dialogar e refletir sobre a falta de interesse que os alunos vêm demonstrando nos últimos anos pelo estudar e pelo aprender. Não são poucas as vezes que recaímos na mesma conclusão, de que a escola não está atendendo as expectativas das aprendizagens dos nossos alunos. O que será que poderia despertar o interesse dos alunos pelo aprender? Este questionamento temos nos feito. Muitas vezes nos culpamos e nos frustramos por não conseguirmos atingi-los.

Este período de estágio tem me levado além de refletir, analisar que tipos de recursos poderiam contribuir para tornar as aulas mais atrativas e prazerosas. Com toda a segurança, a conclusão é de que a tecnologia da informática é o que mais agrada os alunos, pelo menos os alunos com os quais estou trabalhando. Todos sem exceção adoram quando tem aula no laboratório de informática. Realmente se pensarmos nos recursos educativos que dispõem hoje essa tecnologia associada a internet, é espetacular.

O ideal seria que pudéssemos desenvolver a maior parte das aulas no laboratório de informática e não somente usar esse espaço um período na semana, porque o uso diário dessa ferramenta e seus recursos representariam algo novo para o aluno, um novo modelo de escola e de aprendizagem. Mas sabemos muito bem, que apesar de estarmos no século XXI, século da informação e informatização, isto é uma realidade muito distante para a educação. Enquanto não acontece uma reinvenção da escola continuamos fazendo o possível pela qualidade na educação.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

DIFICULDADE NA PRODUÇÃO ESCRITA

É comum encontrarmos pessoas com mais facilidades ou dificuldades para uma determinada área de aprendizagem ou de atuação. Eu, particularmente, sempre me percebi com uma determinada falta de habilidade para sistematizar ou produzir a linguagem escrita. Isto se apresentou fortemente no início do curso e me trouxe algumas frustrações com postagens de trabalhos em atraso.

Não tenho problemas em interpretar, entender ou formular mental ou oralmente hipóteses, mas na hora de escrever, faço e refaço várias vezes e ainda fico com a impressão de que não ficou “bom”.

Do início do curso (2006) até hoje (2010) posso dizer que evolui bastante, mas continuo fazendo várias revisões antes de postar os escritos. Nesta semana enquanto produzia o meu Plano de Estágio lembrei dos alunos, de como também deve ser difícil para eles quando vão produzir um texto. Penso que a exploração do assunto é fundamental para uma boa produção escrita.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

SEMANA DIFERENTE

Na semana que passou me senti bastante tensa com as questões que envolvem o estágio. Até quarta-feira, dia 07/04, eram grandes as minhas expectativas em saber quem seria a professora e a tutora orientadora da minha prática docente. Posso dizer com bastante satisfação que adorei as minhas orientadoras.

Sinto que estou passando por um período de grandes desequilíbrios e acomodações, no que refere as minhas concepções e ações pedagógicas. Consigo perceber que devo rever algumas situações do planejamento. Tenho plena convicção que devo estabelecer no planejamento das aulas um elo entre os princípios teóricos estudados ao longo do curso com a prática. Desenvolver atividades que provoquem maior participação e reflexão dos alunos nas situações de aprendizagens.

Apesar de me sentir um pouco insegura, sei que devo ter coragem para experimentar novas situações no meu exercício docente.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

TEMPO DE ESTÁGIO

Estamos finalmente iniciando o 8º semestre do Curso de Pedagogia à Distância (PEAD). Tempo de estágio. Tempo de empenhar esforços para por em prática as aprendizagens adquiridas ao longo do curso. Mais uma vez me sinto desafiada em me desacomodar na condição de educadora e educanda.

Depois da aula presencial do dia 24 de março os meus temores diminuíram bastante, pois as dúvidas foram muito bem esclarecidas e os trabalhos foram encaminhados pelos professores. Agora com tudo já acertado, turma, turno e escola de estágio é começar a planejar. Já mantive e vou estar durante esta semana em contato com a turma que irei fazer estágio e com a professora titular, coletando as informações necessárias para o desenvolvimento do meu estágio.