segunda-feira, 28 de junho de 2010

O LIVRO DIDÁTICO

Durante esse período de estágio em busca de atividades para os planejamentos das aulas, pude conhecer e analisar melhor os conteúdos e sugestões de atividades que trazem atualmente os livros didáticos.

Constatei que em muitos deles os assuntos são bem elaborados, bem pensados, abordando uma determinada temática de forma interdisciplinar, constituindo uma verdadeira arquitetura pedagógica. Percebi que a maneira como as atividades são propostas, direcionam para uma prática pedagógica de construção do conhecimento e não transmissão de conhecimento como era em tempos anteriores.

Fiz uso do livro didático em vários momentos das aulas. Para a introdução da temática “animais”, utilizei uma imagem da “Arte Rupestre” que se encontra no livro didático de matemática da turma. Fato que mostra o quanto os livros contemplam uma proposta de interdisciplinaridade.

Muitos professores têm descartado definitivamente o uso do livro didático, com isso muitas vezes perdem oportunidades importantes. Além disso, os alunos gostam de trabalhar com os livros.

Não estou fazendo uma defesa para o uso do livro didático como único recurso, mas sim como um complemento, para a introdução ou para o aprofundamento de um determinado assunto.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

APRENDENDO PORTUGUÊS COM PALAVRAS CRUZADAS

APRENDENDO PORTUGUÊS COM PALAVRAS CRUZADAS


Terminado o estágio docente, mais tempo para aprofundar as reflexões e a avaliação do que realmente foi válido e importante, no desenvolvimento das atividades durante esse período.
Referindo-me as palavras cruzadas, pode parecer um desperdício de tempo a elaboração de exercícios neste formato, mas trata-se de um recurso bastante rico para o educador, visto que se podem fazer exercícios pedagógicos específicos. Já para o aluno, é uma verdadeira ginástica cerebral, que estimula a memória e a própria autonomia do educando, pois quanto mais informações demos aos alunos, mais sede de conhecimento eles terão. Cria-se, assim, um clima descontraído de brincar e aprender, sem mencionar os conceitos lingüísticos que intrincicamente são explorados.
Com meus alunos fiz uso das palavras cruzadas contextualizadas com os conteúdos trabalhados, objetivando ampliar o vocabulário e amenizar dúvidas ortográficas, de modo a levá-los a escrita correta das palavras.
Nós, professores, temos que contribuir para a construção ortográfica convencional. Desta forma, impedindo de errar pelos cruzamentos e pelo limite de quadrinhos, o aluno chega necessariamente à autocorreção para conseguir preencher o diagrama.

domingo, 20 de junho de 2010

VENCENDO MAIS UMA ETAPA

Nesta semana, estou finalizando a 10ª semana da prática de estágio da graduação em pedagogia. Etapa fundamental dessa caminhada, talvez a mais importante. Período destinado a aplicar as aprendizagens, em comprovar as teorias.

Fazendo um “balanço geral” desse tempo de exercício docente, percebo que as angústias e inseguranças sofridas lá no início, em abril, apesar de desnecessárias fazem parte do todo de um processo de crescimento pessoal e profissional.

Esta semana também me encontrei envolvida numa confusão de sentimentos. A satisfação da “missão cumprida” e a melancolia em “devolver a turma” para a professora titular. Certamente isto também foi sentido pelos alunos, que diariamente lembravam que esta era a última semana que teríamos aula, fazendo contagem regressiva e demonstrando enorme carinho através de palavras e presentes, como:

- Vamos falar com a diretora para a senhora ficar dando aula para nós até o final do ano.

- Comprei esta bonequinha que é parecida comigo para a senhora lembrar sempre de mim.

- Essa rosa é do jardim lá de casa.

Com tudo isso, coube a mim um bom discurso para o tranqüilo retorno com a professora titular, o que foi feito no último dia com uma confraternização (festinha).

Seguramente o convívio diário com as pessoas, neste caso com os alunos a um estreitamento dos laços, e a partir disso se estabelece automaticamente relações de carinho e confiança. Foi isso que senti neste maravilhoso e gratificante período de efetivo exercício docente – período de estágio.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

TECNOLOGIA DA INFORMÁTICA

Já postei neste blog comentários e reflexões sobre a importância que a tecnologia da informática exerce na aprendizagem dos alunos, isto é, no meu ponto de vista.

Retomo o assunto por perceber o quanto as aulas no EVAM (Espaço Virtual de Aprendizagem Multimídia) agradam os meus alunos.

Veiga-Neto (2002) nos diz que as tecnologias da informática, denominada de “telemática – uma combinação da (tele) comunicação com a informática” (p.43), não só amplia o poder e os recursos da escrita linear, como também ressignifica as percepções de espaço e tempo. A escrita linear que até hoje predomina na escola, constitui e institui determinados saberes e significados na ordem de sequenciação das palavras, das linhas, das páginas e dos capítulos. A difusão da hipertextualidade nos web-site modifica os modos de ser e pensar, levando os sujeitos emergirem novos espaços para o conhecimento. Novos sujeitos vão se configurando nessa nova era.

Falar hoje em tecnologia é referir-se indiscutivelmente em tecnologias da informática, centradas no computador, na informação e no conhecimento. Os alunos com uso desses recursos, através de pesquisa, constroem seus próprios conceitos. Percebo isto quando um determinado assunto é pesquisado pelos alunos, cada um seguindo um caminho diferente, cada um buscando respostas em sites diferentes com diferentes informações. A construção das aprendizagens e a formação de conceitos se dão na socialização das informações coletadas.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

O ENSINO DA MATEMÁTICA

É bastante acentuado ainda nas escolas, o ensino da matemática baseado em cálculos de forma descontextualizada da realidade em que estamos inseridos.

Assim, é importante refletir a respeito de como a educação matemática pode colaborar, com vistas à formação cidadã.

É comum ouvir dizer que a matemática faz parte do dia a dia das pessoas. E é relativamente fácil constatar isso. A grande maioria dos seres humanos, mesmo aqueles que passam a vida sem freqüentar os bancos escolares, desenvolvem várias capacidades relacionadas ao fazer matemático. Isso porque a matemática é parte constitutiva da própria cultura humana.

As crianças estão, como todos, imersas neste mundo “matematizado”, desenvolvendo processos de aprendizagem. Que matemática ensinar, por que e para quê ensinar matemática na escola?

É necessário refletir de que maneira a matemática ensinada nas escolas contribui para a formação do indivíduo.

Nesse sentido é que trabalhei na “semana 7”, com meus alunos de estágio, pesquisa de preços do mercado local, onde as famílias realizam a maior parte de suas compras. Construímos tabelas de preços, tabelas de ofertas, fizemos cálculos, discutimos valores, enfim, resolvemos situações problemas. Os alunos realizaram as atividades com muito empenho e participação, também se divertiram muito.

Estou certa de que o currículo matemático requer reflexão do professor frente à questão do papel dos conteúdos, de quais, porque e para que ensiná-los.