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segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

ARTES E LITERATURA, PERFEITA PARCERIA

Como já mencionei anteriormente, nunca tive um interesse muito grande por arte. Mas este ano quando soube do acontecimento da 6ª Bienal logo decidi que visitaria a exposição e levaria meus alunos de 4ª séries. Esse interesse foi despertado em função da disciplina de Artes Visuais que teríamos neste semestre no nosso curso. O fato de saber pouco sobre o assunto despertou a minha curiosidade, fui em busca de informações e conhecimentos, porque senti que era necessário saber mais para a realização das atividades do curso e também para enriquecer minhas práticas pedagógicas. Em nossa primeira aula presencial a professora Daniela nos informou que faríamos uma visita à 6ª Bienal, e que teríamos uma atividade relacionada ao assunto.
Fiz as leituras sugeridas do curso, pesquisei na internet e dialoguei com as colegas da escola que trabalham com as 4ª séries, nas disciplinas de “artes” e “língua portuguesa” e que possuem formação nas respectivas áreas, onde obtive riquíssimas informações. Entre minhas aprendizagens está a relação da arte com a literatura, no caso da 6ª Bienal do Mercosul, que tem como metáfora central “A Terceira Margem do Rio”, baseado na obra de Guimarães Rosa, que sugere uma conexão com a navegação e com a busca de novos significados e de novas realidades. Outro item a ressaltar na minha aprendizagem foi perceber a evolução da arte paralelamente com os períodos da história, atualmente contemporânea, como pode-se conferir na Mostra Jorge MACCHI e também na proposta das Mostras do Caís do Porto, que evocam a percepção da arte como atividade de questionamento e reflexão, bem como a valorização, a contemplação e o resgate do Rio.
A visita à 6ª Bienal foi de grande valia tanto para os alunos como para mim.
Um grupo dos alunos teve tutoria na Mostra de Jorge MACCHI ( Santander Cultural) e o outro grupo na Mostra ZONA FRANCA (Cais do Porto), sendo que todas as Mostras foram visitadas com breves explicações da professora de artes das turmas, que também acompanhou a visitação. Passamos pela FEIRA DO LIVRO e no GASÔMETRO (RBS), mas o encantamento dos alunos foi grande quando viram o Lago Guaíba, talvez por que já tinham estudado sobre ele e criaram uma expectativa.

O trabalho prático desenvolvido posterior a visita foi uma sessão de vídeo, onde puderam olhar as fotos e fazerem comentários. Entre os diversos comentários e curiosidades do que viram e aprenderam, esteve o Rio Guaíba, toda a sua história da época da colonização, utilidade e os atuais desafios em relação a sua preservação. A partir deste assunto propus uma pesquisa de poesias que falassem sobre o Rio Guaíba. Na aula seguinte os alunos fizeram a apresentação das poesias pesquisada. É importante ressaltar que os alunos se deram conta que os livros de história, além de possuírem muitas ilustrações que são obras de arte, também trazem muitas poesias referente aos conteúdos.
E finalmente, quero dizer que levei minhas duas filhas, de 8 e 10 anos, na 6ª Bienal do Mercosul e na Feira do Livro foi maravilhoso.
Estou muito satisfeita com as aprendizagens que a interdisciplina de Artes Visuais me proporcionou pessoalmente e profissionalmente.






terça-feira, 11 de dezembro de 2007

A MÚSICA FORMANDO SIGNIFICADOS

Estudar música neste semestre foi muito prazeroso e de grande valia. A leitura do texto: ”DE QUEM É A MÚSICA?” ( Ana Paula Melchiors Stahischmidt), me levou a uma profunda reflexão dos significados que a música estabeleceu ao longo de minha vida. A partir desta reflexão, descobri que os maiores significados formados pela música foram na fase de minha infância e adolescência.
Logo com a leitura do texto: “PORQUE VOCÊ OUVE TANTA PORCARIA?”, obtive uma aprendizagem bastante significativa, porque era exatamente o que eu precisava saber para sanar minhas inúmeras dúvidas e incertezas a respeito das músicas atuais sem qualidade e como funciona o Mercado Fonográfico no Brasil.

Link: https://www.ead.ufrgs.br/rooda/webfolio/abrirArquivo.php/Usuarios/16678/Disciplinas/3159/forummusicagrupo8_neusasiqueira.doc

Mas o melhor de tudo foi conhecer mais sobre “MPB para crianças”. Em anos anteriores, com séries de alunos menores, sempre trabalhei com as músicas folclóricas, poemas cantados, como: O PATO, AQUARELA, ERA UMA CASA, NESTA RUA e outras mais, mas sem estabelecer nenhuma relação com o compositor, sua história, a exploração da parte literária, enfim tornar a música significativa para o aluno.
No trabalho prático com os alunos, procurei despertar bastante curiosidades em relação a música “chave” do nosso trabalho, AQUARELA e a história de VINÍCIUS DE MORAES e TOQUINHO, fizemos o acompanhamento da música com palmas em ritmos diferentes, conforme aprendemos na aula presencial. Fomos para o pátio, onde fizemos o acompanhamento ritmado com palmas e passos. Escutamos também mais algumas músicas que continham no CD. A aceitação e a participação dos alunos superaram as minhas expectativas. Fizeram questionamentos e se empenharam muito em acertar os passos e palmas para acompanhar a música.
Aqui faço uso das palavras postadas no fórum de música:

“Penso que, nós professores, podemos e devemos mostrar ao nosso aluno que existem outros tipos de músicas além daquelas que tocam nas rádios. Músicas com ritmo, com melodia, enfim com conteúdo, talvez não conseguiremos um retorno imediato, mas temos que ser persistentes, descobrir um jeito de trabalhar essas músicas de uma maneira que aos poucos vá agradando os ouvidos dos nossos pequenos.”

Todas as leituras, reflexões e trabalhos com os alunos da interdisciplina de Música, me deixaram uma afirmação e uma interrogação, que procurarei não esquecer nas minhas práticas docentes: “A MÚSICA SEM DÚVIDA ACOMPANHA O SER HUMANOPOR TODA A VIDA.”
“QUE RELAÇÕES ESTÃO ESTABELECENDO ATUALMENTE AS CRIANÇAS COM A MÚSICA E SEUS SENTIMENTOS? E EM QUE TIPO DE MÚSICA ELES BUSCARÃO SIGNIFICADOS NO FUTURO?”