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segunda-feira, 5 de julho de 2010

INDISCIPLINA NA ESCOLA


Nos dias atuais existe uma problemática bastante comum, por isso é uma constante, afligindo os mais diversos estabelecimentos de ensino, ou seja, a questão da indisciplina dos alunos cuja a incidência ocorre indiscriminadamente desde a pré-escola, estendendo-se ao longo de todo o esnsino fundamental, evidenciando-se quer na rede pública municipal, na rede estadual ou na rede de ensino privado.

Portanto, a presença dos alunos indisciplinados ocorre em todas as esferas, independentemente dos padrões econômicos ou sociais.

A questão da indisciplina escolar é complexa e bastante abrangente, pois ao analisá-la precisamos entender suas causas e origens para assim melhor compreendê-la.

Muitas vezes a indisciplina de uma liberdade mal usada, desequilibra o contexto pedagógico, prejudicando o seu funcionamento.

Antes de qualquer análise, é preciso que se faça uma leitura da família que está por trás deste aluno, se a mesma se faz presente, qual o seu nível de cobrança, como a escola é concebida para esses pais, qual o papel da escola e do professor dentro desse contexto, enfim... até que ponto a família contribui para o equilíbrio dessa criança e qual o seu comprometimento junto à escola.

Na turma com a qual realizei estágio alguns alunos apresentaram problemas de indisciplinas, algumas vezes a problemática era resolvida com o diálogo, combinações e muito afeto. Em outras situações se fez necessário a chamada da família.

Pude perceber que quando os pais são presentes na vida das crianças o problema é amenizada. É importante que a família, ou os responsáveis trabalhem em parceria com a escola, só assim teremos a possibilidade de juntos trilhar um caminho tendo a convicção que a mudança é possível.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

O LIVRO DIDÁTICO

Durante esse período de estágio em busca de atividades para os planejamentos das aulas, pude conhecer e analisar melhor os conteúdos e sugestões de atividades que trazem atualmente os livros didáticos.

Constatei que em muitos deles os assuntos são bem elaborados, bem pensados, abordando uma determinada temática de forma interdisciplinar, constituindo uma verdadeira arquitetura pedagógica. Percebi que a maneira como as atividades são propostas, direcionam para uma prática pedagógica de construção do conhecimento e não transmissão de conhecimento como era em tempos anteriores.

Fiz uso do livro didático em vários momentos das aulas. Para a introdução da temática “animais”, utilizei uma imagem da “Arte Rupestre” que se encontra no livro didático de matemática da turma. Fato que mostra o quanto os livros contemplam uma proposta de interdisciplinaridade.

Muitos professores têm descartado definitivamente o uso do livro didático, com isso muitas vezes perdem oportunidades importantes. Além disso, os alunos gostam de trabalhar com os livros.

Não estou fazendo uma defesa para o uso do livro didático como único recurso, mas sim como um complemento, para a introdução ou para o aprofundamento de um determinado assunto.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

APRENDENDO PORTUGUÊS COM PALAVRAS CRUZADAS

APRENDENDO PORTUGUÊS COM PALAVRAS CRUZADAS


Terminado o estágio docente, mais tempo para aprofundar as reflexões e a avaliação do que realmente foi válido e importante, no desenvolvimento das atividades durante esse período.
Referindo-me as palavras cruzadas, pode parecer um desperdício de tempo a elaboração de exercícios neste formato, mas trata-se de um recurso bastante rico para o educador, visto que se podem fazer exercícios pedagógicos específicos. Já para o aluno, é uma verdadeira ginástica cerebral, que estimula a memória e a própria autonomia do educando, pois quanto mais informações demos aos alunos, mais sede de conhecimento eles terão. Cria-se, assim, um clima descontraído de brincar e aprender, sem mencionar os conceitos lingüísticos que intrincicamente são explorados.
Com meus alunos fiz uso das palavras cruzadas contextualizadas com os conteúdos trabalhados, objetivando ampliar o vocabulário e amenizar dúvidas ortográficas, de modo a levá-los a escrita correta das palavras.
Nós, professores, temos que contribuir para a construção ortográfica convencional. Desta forma, impedindo de errar pelos cruzamentos e pelo limite de quadrinhos, o aluno chega necessariamente à autocorreção para conseguir preencher o diagrama.

domingo, 20 de junho de 2010

VENCENDO MAIS UMA ETAPA

Nesta semana, estou finalizando a 10ª semana da prática de estágio da graduação em pedagogia. Etapa fundamental dessa caminhada, talvez a mais importante. Período destinado a aplicar as aprendizagens, em comprovar as teorias.

Fazendo um “balanço geral” desse tempo de exercício docente, percebo que as angústias e inseguranças sofridas lá no início, em abril, apesar de desnecessárias fazem parte do todo de um processo de crescimento pessoal e profissional.

Esta semana também me encontrei envolvida numa confusão de sentimentos. A satisfação da “missão cumprida” e a melancolia em “devolver a turma” para a professora titular. Certamente isto também foi sentido pelos alunos, que diariamente lembravam que esta era a última semana que teríamos aula, fazendo contagem regressiva e demonstrando enorme carinho através de palavras e presentes, como:

- Vamos falar com a diretora para a senhora ficar dando aula para nós até o final do ano.

- Comprei esta bonequinha que é parecida comigo para a senhora lembrar sempre de mim.

- Essa rosa é do jardim lá de casa.

Com tudo isso, coube a mim um bom discurso para o tranqüilo retorno com a professora titular, o que foi feito no último dia com uma confraternização (festinha).

Seguramente o convívio diário com as pessoas, neste caso com os alunos a um estreitamento dos laços, e a partir disso se estabelece automaticamente relações de carinho e confiança. Foi isso que senti neste maravilhoso e gratificante período de efetivo exercício docente – período de estágio.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

TECNOLOGIA DA INFORMÁTICA

Já postei neste blog comentários e reflexões sobre a importância que a tecnologia da informática exerce na aprendizagem dos alunos, isto é, no meu ponto de vista.

Retomo o assunto por perceber o quanto as aulas no EVAM (Espaço Virtual de Aprendizagem Multimídia) agradam os meus alunos.

Veiga-Neto (2002) nos diz que as tecnologias da informática, denominada de “telemática – uma combinação da (tele) comunicação com a informática” (p.43), não só amplia o poder e os recursos da escrita linear, como também ressignifica as percepções de espaço e tempo. A escrita linear que até hoje predomina na escola, constitui e institui determinados saberes e significados na ordem de sequenciação das palavras, das linhas, das páginas e dos capítulos. A difusão da hipertextualidade nos web-site modifica os modos de ser e pensar, levando os sujeitos emergirem novos espaços para o conhecimento. Novos sujeitos vão se configurando nessa nova era.

Falar hoje em tecnologia é referir-se indiscutivelmente em tecnologias da informática, centradas no computador, na informação e no conhecimento. Os alunos com uso desses recursos, através de pesquisa, constroem seus próprios conceitos. Percebo isto quando um determinado assunto é pesquisado pelos alunos, cada um seguindo um caminho diferente, cada um buscando respostas em sites diferentes com diferentes informações. A construção das aprendizagens e a formação de conceitos se dão na socialização das informações coletadas.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

O ENSINO DA MATEMÁTICA

É bastante acentuado ainda nas escolas, o ensino da matemática baseado em cálculos de forma descontextualizada da realidade em que estamos inseridos.

Assim, é importante refletir a respeito de como a educação matemática pode colaborar, com vistas à formação cidadã.

É comum ouvir dizer que a matemática faz parte do dia a dia das pessoas. E é relativamente fácil constatar isso. A grande maioria dos seres humanos, mesmo aqueles que passam a vida sem freqüentar os bancos escolares, desenvolvem várias capacidades relacionadas ao fazer matemático. Isso porque a matemática é parte constitutiva da própria cultura humana.

As crianças estão, como todos, imersas neste mundo “matematizado”, desenvolvendo processos de aprendizagem. Que matemática ensinar, por que e para quê ensinar matemática na escola?

É necessário refletir de que maneira a matemática ensinada nas escolas contribui para a formação do indivíduo.

Nesse sentido é que trabalhei na “semana 7”, com meus alunos de estágio, pesquisa de preços do mercado local, onde as famílias realizam a maior parte de suas compras. Construímos tabelas de preços, tabelas de ofertas, fizemos cálculos, discutimos valores, enfim, resolvemos situações problemas. Os alunos realizaram as atividades com muito empenho e participação, também se divertiram muito.

Estou certa de que o currículo matemático requer reflexão do professor frente à questão do papel dos conteúdos, de quais, porque e para que ensiná-los.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

EXERCÍCIO DE REFLEXÃO

Face a atual conscientização e preocupação com o meio ambiente em todo o planeta, faz-se necessário orientar os alunos sobre a urgente necessidade de preservar os ambientes naturais e controlar a poluição, por isso, o conhecimento e a reflexão sobre essas questões são indispensáveis na formação do aluno.

Considerando a importância do exercício da reflexão e das ações conseqüentes é que tenho promovido nas últimas semanas com a turma de estágio, 4º ano, pesquisas, debates, conversas e passeios pelo quarteirão da escola, em que temos atrás uma mata onde passa o arroio Kruze. Os moradores vizinhos da escola depositam variados tipos de lixo neste local. Na ocasião do passeio os alunos demonstraram bastante espanto com a quantidade e variedade de lixo jogado neste ambiente natural belíssimo com muitas árvores, flores e pássaros.

É muito gratificante trabalhar com uma situação problema real, pois os alunos se engajam com uma participação responsável com intervenções críticas e criativas.

Tenho a convicção de que os trabalhos que desenvolvemos nestes dias possibilitaram aos alunos um novo olhar sobre a questão ambiental local.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

AVALAIAR, O “X” DA QUESTÃO.

Temida ou elogiada, a avaliação, sem dúvida, constitui uma etapa necessária ao processo ensino aprendizagem. Também através dela se apuram a eficiência das teorias, dos recursos e das práticas pedagógicas.

Numa perspectiva sócio-construtivista a avaliação não deve corresponder apenas a determinados momentos da aprendizagem dos conteúdos trabalhados, mas como um meio de o professor identificar os avanços e as dificuldades, reorientando sua prática pedagógica, num processo diagnóstico e contínuo.

A avaliação vista desta forma, me oportunizou perceber avanços na aprendizagem de um aluno da turma em que estou realizando estágio.

Desenvolvemos pesquisa sobre a hepatite, por motivo de um dos alunos da turma estar com a doença. O aluno com hepatite ficou ausente da escola por quinze dias. Na semana em que ele retornou, teve uma discussão com um colega que apresenta bastante dificuldade em assimilar as aprendizagens, além de desatento e “brigão”. No momento da discussão esse aluno disse para o colega que estava com hepatite:

- “Não vou te bater hoje, porque tu teve hepatite e tu vai levar uns quatro meses para ficar bem bom, depois tu me paga.”

Com as palavras deste aluno pude avaliar que ele produziu aprendizagens sobre o assunto estudado. Soube interpretar, realizar comparação, enfim aplicar o seu conhecimento.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

MEDIAR CONQUISTAS

Passado três semanas de trabalho com a turma de estágio, posso dizer que pude observar os alunos de perto. Assim conheci as suas principais dificuldades e também as suas potencialidades. Durante este período constatei que algumas dificuldades são uniformes na turma, como a leitura, a interpretação e a escrita.

Entendo que essas dificuldades não serão superadas de forma espontâneas pelos alunos. Percebo a necessidade de um planejamento que permite que eles criem novas possibilidades daquilo que já conhecem e que também favoreça uma aprendizagem com mais autonomia, pois numa postura construtivista defendida por Piaget, o aluno só se apropria do conhecimento quando este se torna objeto de sua ação e reflexão. Nesse sentido me sinto desafiada em agir como mediadora das conquistas destes alunos, favorecendo a interação com as diferentes formas de linguagem que são praticadas pela nossa sociedade, trabalhando com o lúdico e respeitando a produção e a caminhada de cada um.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

ESCOLA X TECNOLOGIA

Costumamos no nosso grupo da escola dialogar e refletir sobre a falta de interesse que os alunos vêm demonstrando nos últimos anos pelo estudar e pelo aprender. Não são poucas as vezes que recaímos na mesma conclusão, de que a escola não está atendendo as expectativas das aprendizagens dos nossos alunos. O que será que poderia despertar o interesse dos alunos pelo aprender? Este questionamento temos nos feito. Muitas vezes nos culpamos e nos frustramos por não conseguirmos atingi-los.

Este período de estágio tem me levado além de refletir, analisar que tipos de recursos poderiam contribuir para tornar as aulas mais atrativas e prazerosas. Com toda a segurança, a conclusão é de que a tecnologia da informática é o que mais agrada os alunos, pelo menos os alunos com os quais estou trabalhando. Todos sem exceção adoram quando tem aula no laboratório de informática. Realmente se pensarmos nos recursos educativos que dispõem hoje essa tecnologia associada a internet, é espetacular.

O ideal seria que pudéssemos desenvolver a maior parte das aulas no laboratório de informática e não somente usar esse espaço um período na semana, porque o uso diário dessa ferramenta e seus recursos representariam algo novo para o aluno, um novo modelo de escola e de aprendizagem. Mas sabemos muito bem, que apesar de estarmos no século XXI, século da informação e informatização, isto é uma realidade muito distante para a educação. Enquanto não acontece uma reinvenção da escola continuamos fazendo o possível pela qualidade na educação.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

DIFICULDADE NA PRODUÇÃO ESCRITA

É comum encontrarmos pessoas com mais facilidades ou dificuldades para uma determinada área de aprendizagem ou de atuação. Eu, particularmente, sempre me percebi com uma determinada falta de habilidade para sistematizar ou produzir a linguagem escrita. Isto se apresentou fortemente no início do curso e me trouxe algumas frustrações com postagens de trabalhos em atraso.

Não tenho problemas em interpretar, entender ou formular mental ou oralmente hipóteses, mas na hora de escrever, faço e refaço várias vezes e ainda fico com a impressão de que não ficou “bom”.

Do início do curso (2006) até hoje (2010) posso dizer que evolui bastante, mas continuo fazendo várias revisões antes de postar os escritos. Nesta semana enquanto produzia o meu Plano de Estágio lembrei dos alunos, de como também deve ser difícil para eles quando vão produzir um texto. Penso que a exploração do assunto é fundamental para uma boa produção escrita.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

SEMANA DIFERENTE

Na semana que passou me senti bastante tensa com as questões que envolvem o estágio. Até quarta-feira, dia 07/04, eram grandes as minhas expectativas em saber quem seria a professora e a tutora orientadora da minha prática docente. Posso dizer com bastante satisfação que adorei as minhas orientadoras.

Sinto que estou passando por um período de grandes desequilíbrios e acomodações, no que refere as minhas concepções e ações pedagógicas. Consigo perceber que devo rever algumas situações do planejamento. Tenho plena convicção que devo estabelecer no planejamento das aulas um elo entre os princípios teóricos estudados ao longo do curso com a prática. Desenvolver atividades que provoquem maior participação e reflexão dos alunos nas situações de aprendizagens.

Apesar de me sentir um pouco insegura, sei que devo ter coragem para experimentar novas situações no meu exercício docente.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

TEMPO DE ESTÁGIO

Estamos finalmente iniciando o 8º semestre do Curso de Pedagogia à Distância (PEAD). Tempo de estágio. Tempo de empenhar esforços para por em prática as aprendizagens adquiridas ao longo do curso. Mais uma vez me sinto desafiada em me desacomodar na condição de educadora e educanda.

Depois da aula presencial do dia 24 de março os meus temores diminuíram bastante, pois as dúvidas foram muito bem esclarecidas e os trabalhos foram encaminhados pelos professores. Agora com tudo já acertado, turma, turno e escola de estágio é começar a planejar. Já mantive e vou estar durante esta semana em contato com a turma que irei fazer estágio e com a professora titular, coletando as informações necessárias para o desenvolvimento do meu estágio.